Protagonismo Juvenil é certificado como Tecnologia Social

A Secretaria de Estado da Educação teve a metodologia “Protagonismo Juvenil como empoderamento Social” certificada como Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil, Petrobrás, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.

A certificação é parte do processo de premiação do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social que, criado em 2001, é o principal instrumento de identificação e certificação de tecnologias sociais que compõem o Banco de Tecnologias Sociais – BTS.

As tecnologias sociais certificadas passam a integrar o Banco de Tecnologias Sociais - BTS, base de dados on-line disponível no site www.fbb.org.br contendo informações sobre as tecnologias sociais e instituições que as desenvolveram. O BTS é a principal ferramenta utilizada pela Fundação Banco do Brasil para disseminar, promover e fomentar a reaplicação de tecnologias sociais.

Realizado a cada dois anos, o Prêmio tem por objetivo identificar, certificar, premiar e difundir tecnologias sociais já aplicadas, implementadas em âmbito local, regional ou nacional, que sejam efetivas na solução de questões relativas a alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde.

Nesta 7ª edição, foram inscritas 1.011 iniciativas, 192 foram reconhecidas e certificadas, entre estas, o Protagonismo Juvenil.

Esta Tecnologia, elaborada na SEDUC, consiste em uma estratégia metodológica de educação para a cidadania que estimula a participação do jovem estudante nos espaços políticos de sua escola e comunidade a fim de construir autonomia; corresponsabilidade entre indivíduos, comunidades e Estado; envolvimento com causas coletivas e competências que tornem duradouras as intervenções empreendidas.

A metodologia Protagonismo Juvenil foi aplicada com sucesso no Projeto Piloto realizado nas escolas de ensino médio: Alkindar Brasil de Arouca, Irmã Maria Celeste, Paulo Saldanha, Rocha Leal e Simon Bolívar, em Guajará-Mirim (RO).

Com a certificação a metodologia pode ser livremente reaplicada por organizações governamentais ou não em comunidades que se interessem por esta solução.